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O Tremor tem um compromisso holístico com a sustentabilidade. Esse compromisso materializa-se em princípios de cuidado social, financeiro e ambiental. O festival detém a certificação da A Greener Future (AGF), o que representa os seus esforços para minimizar a sua pegada ambiental, bem como o seu papel na promoção de comportamentos mais sustentáveis.
Algumas das medidas de sustentabilidade do Tremor incluem:
A desmaterialização da comunicação (reduzindo ao mínimo a utilização de papel e materiais físicos);
A minimização de produção de materiais de utilização única;
A utilização de um sistema cashless que reduz os resíduos relacionados com a faturação (recibos);
A disponibilização de água gratuita da rede pública aos participantes do festival;
A oferta de um copo às pessoas do festival, bem como o incentivo a que as pessoas tragam os seus próprios copos e que participem ativamente desse processo de reutilização;
A alimentação das nossas equipas técnicas e artísticas é fornecida por uma entidade local, minimiza o desperdício alimentar, e prevê estratégias de distribuição de comidas excedentes;
A oferta de um sistema de transporte público (Carreira Tremor) para os participantes e o incentivo à partilha de carros e boleias;
A estratégia de upcycling aplicada ao merchandising do festival, bem como a venda de cinzeiros portáteis e de cantis para água;
A existência de pontos de recolha de resíduos indiferenciados e recicláveis, por diversos locais do festival.
O Tremor apresenta projetos na sua programação artística e cultural que propõem novas reflexões sobre o património natural do arquipélago. Como experiência musical no Atlântico, o festival toma a ilha de São Miguel como palco, nomeadamente através do desenvolvimento de atividades em trilhos pedestres e em espaços de natureza com uma política “sem deixar rasto”. Propõe uma participação onde não há qualquer tipo de consumo, convidando as pessoas a trazer a sua própria água, a não fumar, evitando assim a produção de resíduos e a poluição dos espaços. Além disso, a organização apela à boa utilização dos espaços e reforça a manutenção e limpeza dos mesmos.
Ainda na sua programação, o festival faz-se de uma aposta clara na produção artística local e na participação de diferentes comunidades, através de apresentação de artistas e de bandas dos Açores, e do desenvolvimento de vários projetos artísticos com foco em diferentes comunidades. Mas o Tremor também acontece à volta de uma mesa (ou de muitas). O festival propõe ações que incentivam a descoberta das tradições e da gastronomia da comunidade local (Cozinha Comunitária, Na Nossa Mesa).
Em 2025, o Festival ocupou-se do desenvolvimento de soluções criativas ecologicamente sustentáveis que humanizem o Pavilhão do Mar com zonas de descanso, fruição e convívio, procurando, a partir da reciclagem e da utilização de materiais endógenos, trazer o mundo natural a uma arquitetura bruta para refletir sobre destroço, desperdício, esquecimento e emaranhamento, e propor reconstrução, regeneração e recriação com materiais reutilizáveis, recicláveis e sustentáveis.