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A edição 2024/2025 do Ciclo arranca com uma ação de formação destinada a artistas (profissionais ou não profissionais) e pessoas com interesse nas diferentes dimensões do hip hop, da produção musical à escrita de letras.
A mesma decorrerá em formato presencial, nas instalações do Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas na Ribeira Grande, Açores, em dois períodos distintos: 21 a 23 de setembro e 19 e 20 de outubro. Após o período formativo a desenvolver no âmbito do Ciclo, o grupo realizará um período de residência de criação a ter lugar em abril de 2025, durante o qual será desenvolvido um espetáculo inédito a ser apresentado no âmbito do Festival Tremor.
A seleção dos candidatos a integrarem a formação será feita pelo orientador e pela equipa de produção do Ciclo. Será dada preferência a pessoas que tenham nascido ou residentes nos Açores.
Datas formação: 21 a 23 de setembro e 19 e 20 de outubro de 2024
Data residência artística: 4 a 9 de abril de 2025
Formato: presencial
Vagas: 12 pax
O período de candidatura encontra-se encerrado.
Sobre Xullaji:
O orientador desta formação é o rapper, sound designer, poeta sónico e visual Xullaji. Com uma vasta carreira no quadro da música nacional, editou (sob o nome Chullage) três destacados álbuns do repertório nacional do hip hop: Rapresálias, Rapensar e Rapressão. Discos que são, até aos dias de hoje, importantes retratos da intensidade política e estética das suas letras e da forma como inscreve o hip hop na cultura de resistência da classe trabalhadora africana e da diáspora. Explorando o spoken word (área pela qual demonstra especial interesse) integra o projeto AKapella47, pelo qual viria a editar da Hype e intenCIDADES, dois exemplos maiores do cruzamento entre a palavra, a ação política e a arte. No seu mais recente projeto, Prétu, explora a fusão de samples e imagens africanas com o seu cosmos eletrónico e pensamento pan-africanista. Prétu 1 - Xei Di Kor, lançado em outubro de 2023, foi aclamado pela mais relevante imprensa nacional, como um dos melhores álbuns do ano. Xullaji é ainda co-fundador do Peles Negras Mascaras Negras – teatro do escurecimento, coletivo artístico comunitário preto. Colabora igualmente com o Teatro Griot e já trabalhou com diversos artistas visuais e companhias de teatro tanto em Portugal como no exterior.