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Com um currículo no festival que já acumula cinco anos na área de produção e do audiovisual (entre 2015-2020), um ano como artista convidado (com o projeto “Despensas – A Tradição de Rabo de Peixe", em 2019) e um Mini-Tremor sob o seu alter-ego DJ Paco Piri Piri (com a Valley Dation, em 2021), Rubén Monfort, acabadinho de chegar de Espanha, fez jus à expressão “mi casa, su casa”, ao ceder o seu terraço para os roqueiros de garagem barcelenses, The Glockenwise, darem o primeiro concerto do Tremor em Tua Casa (2014):
«O primeiro concerto da história do Tremor aconteceu em minha casa, na Rua da Arquinha, em Ponta Delgada. Quando cheguei aos Açores, um mês antes do festival, a organização tinha lançado um concurso de fotografia em que o prémio era ter parte do festival a acontecer em tua casa. Eu e a malta com quem morava tínhamos um terraço grande em casa, então, começámos a fotografar e acabámos por ganhar com uma foto de duas turistas vindas de um cruzeiro a segurar um cartaz onde estava escrito “Sou o Tremor da Ilha”. O Luís Banrezes e o Márcio Laranjeira (programadores do festival) foram fazer uma visita lá a casa, antes do concerto, para perceber o espaço. E disseram-me: “Olha, não te preocupes, achamos que não deve vir muita gente ao concerto. Em princípio, vamos ser só nós, a malta da organização”. Era a minha primeira semana a trabalhar no Açoriano Oriental, e só consegui sair do trabalho mesmo em cima da hora. E quando cheguei a casa, já tinha todos os artistas do festival ali à espera. Começou a chegar cada vez mais malta e quando reparámos, éramos uns oitenta e tal no terraço. Excedeu completamente as minhas expectativas e muito mais as do pessoal da organização. Foi incrível, foi um ótimo arranque para o festival.»